Veja as melhores obras da SP-Arte
Julio Le Parc. Mestre da arte cinética, o argentino Julio Le Parc tem na SP-Arte uma de suas esferas coloridas. São placas de acrílico azul que giram com o vento, criando um efeito ao mesmo tempo etéreo e cintilante no espaço.
Attila Csörgö. O artista húngaro faz esferas de papel flutuarem sobre jatos de ar nessa instalação. Dentro da pegada minimalista que marcou muitas obras da SP-Arte, a sua é uma reflexão sobre a leveza e o movimento.
Mona Hatoum. A artista libanesa, que teve há pouco uma retrospectiva na Estação Pinacoteca, contrasta ideias de movimento e paralisia ao arranjar essas bolinhas de gude no formato de um quadrado no chão.
Amilcar de Castro. Um dos maiores escultores do país, Amilcar de Castro tem uma série de suas peças de aço na SP-Arte. Seu método de cortar e dobrar o metal também joga com noções de peso e leveza, fazendo algo bruto parecer maleável em trabalhos que se tornam uma ode à estabilidade.
Daniel Buren. O artista conceitual francês tem agora uma exposição individual na filial carioca da galeria Nara Roesler e no pavilhão da Bienal criou para a SP-Arte uma instalação em que imita as formas das janelas do prédio modernista desenhado por Oscar Niemeyer.
André Komatsu. Um dos nomes escolhidos para representar o Brasil na próxima Bienal de Veneza, André Komatsu criou na SP-Arte uma série de esculturas em que pranchetas de arquiteto parecem se autodestruir, numa reflexão sobre o fracasso das utopias arquitetônicas.
Hank Willis Thomas. Usando linguagem publicitária, o artista norte-americano Hank Willis Thomas questiona esterótipos raciais, como a ideia do negro sempre representado como um homem mais forte e viril.
Diango Hernández. Com cascas de laranja penduradas como serpentinas numa estrutura metálica, o cubano Diango Hernández contrapõe aspectos orgânicos e matrizes cartesianas da arquitetura, em especial o design minimalista propalado pela Bauhaus desde os anos 1930.
Juan Pérez Agirregoikoa. O artista espanhol Juan Pérez Agirregoikoa, que esteve na última Bienal de São Paulo com um remake do filme “O Evangelho Segundo São Mateus”, de Pier Paolo Pasolini, aqui revisita o desenho da bandeira do País Basco, só que com erros e numa paleta rebaixada, quase toda branca, uma crítica à incompreensão e à cegueira que envolve o terrorismo.
Marina Weffort. O trabalho da artista que começou com delicadas esculturas agora ganha um aspecto de pintura, mas continua sendo tridimensional. São pedaços de seda desfiados e presos a uma tela com alfinetes, criando um efeito de luminosidade cintilante.
Giuseppe Penone. O artista italiano ligado à arte povera tem na SP-Arte um trabalho em que colou espinhos de uma planta sobre uma tela branca, levando a ideia de natureza-morta a um plano mais conceitual.