Artistas dizem que galeria Logo, fechada há dois anos, sumiu com obras e ainda deve pagamentos

Silas Martí

Quase dois anos depois de fechar as portas, a galeria Logo ainda é alvo de reclamações de artistas da casa, que dizem não ter recebido pela venda de seus trabalhos. Há ainda casos, de acordo com nomes do elenco da Logo, de obras que não foram devolvidas, mesmo não tendo encontrado um comprador.

Especializada em grafite e arte de rua, a Logo pertencia aos sócios Carmo Marchetti e Marcelo Secaf. Segundo pessoas próximas à galeria, que funcionava em Pinheiros, os dois enfrentavam problemas pessoais por causa de mortes na família na época em que decidiram desistir do negócio, em dezembro de 2014.

Desde então, artistas tentam reaver obras e receber pagamentos devidos. O caso mais dramático é o do taiwanês Hsuan Lin, que se mudou para São Paulo a convite da galeria, tendo até um visto de trabalho vinculada a ela. Ele diz ter ficado sem pagamentos, acusando a Logo de ter perdido algumas de suas pinturas.

Secaf, ex-sócio da galeria, diz que desconhece as acusações, acrescentando que todas as obras que estavam no acervo da Logo foram devolvidas aos artistas e que todos os
pagamentos foram realizados.

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Magnum, 70 A agência faz aniversário com venda on-line de imagens como este retrato de Marilyn Monroe por US$ 100.

Bienal vegetal Em parceria com o MIT, o Massachusetts Institute of Technology, os lituanos Nomeda e Gediminas Urbonas criarão uma casa-laboratório na próxima Bienal de São Paulo, em setembro. A ideia é observar nela a relação entre várias espécies de plantas.

Em tempo, o artista argentino Eduardo Navarro prepara uma instalação em que será possível ouvir, com fones, os ruídos que faz uma palmeira, e a portuguesa Carla Filipe fará uma horta no pavilhão.

Bené Fonteles, outro artista da mostra, também dialoga com o universo da selva, construindo ali uma oca.  

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François Morellet Morto há um mês, o francês que foi um dos mestres da arte cinética terá um de seus murais estampado ao longo do corredor do MAM de São Paulo no próximo dia 20.

Tunga André Millan, galerista que representou Tunga ao longo de toda a sua carreira, lamentou a morte do artista nesta segunda. Ele disse à coluna ter “perdido um irmão”. Millan estava em Paris e voltou às pressas ao Brasil para o velório e enterro do amigo nesta quarta, no Rio.