Esculturas de Franz Weissmann serão alvo de mostra após reconciliação entre seus herdeiros

Silas Martí

Depois de longa negociação, Max Perlingeiro, da Pinakotheke Cultural, selou um acordo entre os herdeiros de Franz Weissmann —um dos filhos queria vender trabalhos do escultor modernista, enquanto outro tentava preservar o espólio. As esculturas, que corriam perigo enquanto armazenadas num galpão inadequado nos arredores do Rio, agora verão a luz do dia numa mostra que estreia no mês que vem, em São Paulo. “Só ajudei a juntar as duas pontas”, diz Perlingeiro, que pretende vender parte das peças e buscar uma nova reserva técnica para guardar as esculturas.

Dinheiro na mão O Masp já arrecadou R$ 14 milhões para engordar seu endowment, o fundo que criou para financiar a operação do museu. A meta é chegar ao fim deste ano com R$ 20 milhões e garantir, no futuro, R$ 40 milhões em caixa, a verba necessária para bancar a instituição durante um ano.

Pé dentro, pé fora Julieta González, curadora de arte moderna e contemporânea do Masp, confirma que está “reconfigurando” sua relação com o museu, como antecipou reportagem da Folha. Ela deixa de ocupar um cargo na instituição, mas vai estruturar parcerias entre o Museu Jumex, que ela dirige na Cidade do México, e o museu da avenida Paulista.